quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A voz do povo era a voz de Deus...



Não tive a oportunidade de ver o jogo da seleção ontem, mas pelo compacto que assisti do jogo fiquei orgulhoso.

É bom ver o nosso futebol ser representado exatamente do jeito que somos. O brasileiro é um povo irreverente, alegre, ousado, corajoso e que tem um lado infantil dentro dele. Infantil no bom sentido, todo brasileiro mesmo que criança, adolescente, adulto ou idoso tem dentro de si uma pernsonalidade única que nos diferencia de todos. E é dessa forma, exatamente com a nossa cara, que a nossa seleção deve entrar em campo para nos representar.

Não entro na onda de dizer que se os "nossos" meninos tivessem ido à copa do mundo, nós hoje seríamos hexa. Pois é, não seríamos. Além de toda a qualidade dos nossos craques era necessário um comandante, que como um verdadeiro recreador de festa infantil soubesse dar liberdade com responsabilidade para as crianças. Não tínhamos esse cara. Tínhamos aquele professor durão,
que sejamos justos até tinha alguma qualidade, mas pelo seu modo de comandar um grupo iria acabar impedindo que as flores desabrochassem naturalmente.

O meu sentimento é de ânimo. Estou empolgado com essa nova safra. Não é uma empolgação cega. É simplesmente empolgação. Temos um cara, ou melhor "o" cara para dirigir essa nova era do futebol brasileiro. Mano Menezes combina com a nova geração, e o melhor, dá chance a quem tem talento sem medo de ser feliz.

A preparação para 2014 está só começando, não vamos nos apressar. Esses quatro anos tem que ser muito bem saboreados, pois dará gosto de ver a nossa camisa amarela voltar a sambar em campo. Ser apenas guerreiro não é suficiente.

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