sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Agora vai, Ronaldinho?


Convocação do nosso amigo Mano Menezes, mais conhecido como técnico da seleção brasileira, muito boa, como já vem sendo há algum tempo. A base do "elenco" é a mesma, só que desta vez com algumas novidades, a maior delas, o renovador de sonhos Ronaldinho Gaúcho.

Renovador de sonhos por que todo mundo sonhou, sonha ou vai sonhar com que ele volte a jogar na seleção o que ele já jogou no Barcelona. Mas aí vem a má notícia: ele não será mais o mesmo. E não querendo complicar sua cabeça, digo que isso não o impede de ser acima da média.

Um jogador que já fez o que o Ronaldinho fez, mesmo não repetindo aquele futebol que o fez ganhar apelido de "Showman", pode ser um jogador que desequilibra, basta ele querer. Eu já tinha perdido todas as minhas esperanças sobre o mesmo, mas acho que o Mano é a última bala do cartucho, se o Ronaldinho não for resgatado agora, não será nunca.

Vejo gente falar mal do Jucilei. Só pode ser pelo nome engraçado que ele tem, por que seu futebol é incontestável. Ser unânime dentro de um clube como o Corinthians não é para qualquer um. E vou mais além, para mim, o Jucilei é melhor que o Elias e o Ramires.

Mas faltou gente aí Mano, como explicar a ausência do profeta Hernanes? Aliás, mais intrigante do que a ausência do meia da Lazio, é como nenhum jornalista (não que eu tenha visto) questionou o técnico da seleção sobre esse tema.

Sobre o Douglas, acredito que ele será apenas mais um que vai para ser testado. Não joga a Copa América.

Melhor parar por aqui. Renovação de seleção dá muito papo, mas chega por hoje.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Lincoln e uma noite.


Empates, só tivemos isso nos jogos de ontem. Não assisti ao jogo entre Goiás x Avaí, mas os outros dois jogos eu vi e posso dizer que foram no mínimo, chatos. Atlético e Palmeiras ainda fizeram uma graçinha, os goleiros foram obrigados a defender umas boas bolas, mas o jogo em si foi fraquíssimo, principalmente após as saídas de Daniel Carvalho e Valdívia machucados. Detalhe que quem entrou no lugar do chileno palmeirense foi o Jammil, ele mesmo, o cantor, direto da Bahia.

Continuando a falar desse jogo em Minas, pense num buraco que tinha nesse meio de campo. Mas que vale ressaltar, foi muito mal aproveitado. Destaque só para esse goleiro Renan do Galo, que tem cara de menino de 15 anos, mas pega como gente grande. Pode até ser que mais pra frente ele quebre a minha cara sendo um frangueiro, pipoqueiro, amarelão ou assassino, mas que hoje o cara é bom, isso é.

No Flamengo e Corinthians destaque para o Ronaldo que, mesmo com vários quilinhos a mais, deixou o dele, como já era de se esperar. Na hora em que o Bruno César (que jogou muito bem) enfiou aquela bola para ele, o resultado não poderia ser outro a não ser o gol. Coitado do Marcelo Lomba.

Mas o Ronaldo também não foi só alegria não. Dentro de suas limitações fez uma boa partida, mas aquela arrancada dele, no mano a mano, em que o mesmo tropeçou e caiu no chão, foi bizarra. Sinceramente, eu como seu fã não precisava ver essa cena, digamos, patética.

Acho que o Corinthians desperdiçou uma chance boa de assumir a liderança, o adversário jogou muito mal e mostrou muitas deficiências. Juan errando tanto passe faz o torcedor do Flamengo ter saudades de Rodrigo Alvim. Deivid sem velocidade nenhuma e mal tocando na bola também foi peça nula. Destaques só para o Luxa, que mexeu muito bem, e para o Drogbinha (Deus que me perdôe por tal comparação) que mostrou um bom futebol.

E o Tite, hein? Ofensividade não é com ele, benza Deus. As substituições dele foram mais defensivas do que time peruano jogando Libertadores.

E vale ressaltar como o Elias joga muito.

É isso aí, e fica o recado: Felipão, toma Maracujina, abestado.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A coelhada do Fábio Júnior


Rodadinha animada essa da série B ontem, hein? Tudo bem que só foram dois jogos, mas para alguém que tem uma imaginação tão fértil quanto a minha, América Mineiro e Santo André fizeram um jogo cheio de, digamos, peculiaridades.

Antes de tudo, como não reparar que o juiz do jogo era igual ao atacante Fábio Júnior, do América? Se no intervalo eles trocassem de camisa certamente ninguém perceberia, pois até os narizes de ambos tinham 3 metros. A, e antes que as mulheres me matem, estou falando do Fábio Júnior ATACANTE, e não aquele que já pegou metade das mulheres do Brasil com mais de 30 anos.

Antes que eu me esqueça, o Fábio Júnior deveria agradecer aos zagueiros (?) do Santo André que, desculpem o trocadilho, ficaram “assistindo” o Neneca pegar dois pênaltis e levar dois gols de rebote, francamente.

Santo André, Santo André, a coisa tá feia, né? Quem é aquele número oito que, joga no meio de campo, tem altura de zagueiro, velocidade de goleiro e finalização de lateral? Desse novo integrante da série C só se salva o Neneca, que por sinal, deve amar muito o time do ABC paulista, por que eu DUVIDO que ele não tenha tido nenhuma oportunidade de sair após o campeonato paulista.

Uma saudação para meu amigo Marcelo Bechler que ontem lembrou da minha pessoa ao vivo na transmissão deste mesmo jogo pela Rádio Globo-MG ao observar que no estádio haviam dois torcedores do Santo André e uma bandeira, assim como aqui em Recife. Fiéis.

E antes de terminar esse texto, uma pergunta: Qual a música que a torcida do América canta quando o Fábio Júnior faz um gol? Sinceramente, prefiro nem saber. Alô Fiuk.