Eu poderia chegar aqui, agora, e me colocar como o novo profeta do apocalipse. Mas não, serei humilde e vou apenas relembrar coisas ditas por mim que, pouco a pouco, vão se concretizando.
Um blog que fala de futebol com a mesma linguagem de todo amante do esporte que não faz parte das mesas redondas.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Premonição
Eu poderia chegar aqui, agora, e me colocar como o novo profeta do apocalipse. Mas não, serei humilde e vou apenas relembrar coisas ditas por mim que, pouco a pouco, vão se concretizando.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
E agora, para onde navega o Santa Cruz?
Fim de Série D, Santa Cruz eliminado - mais uma vez - da competição nacional de nível mais baixo, provavelmente o fundo do poço, certamente um buraco negro sem fim. Quem é eliminado deste campeonato não tem vaga garantida nele no ano seguinte, não tem mais competições importantes para participar e, os poucos bons jogadores que restaram, saem do clube que, de mãos atadas, não pode fazer nada.
sábado, 11 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Cadê o homem gol?
A história do futebol brasileiro sempre foi recheada de grandes atacantes, os chamados "matadores". Ronaldo e Romário são dois exemplos recentes. Porém, por conta do forte mercado europeu, jogadores desse nível estão se mandando para o exterior cada vez mais cedo, o que certamente, nos obriga a renovar o "estoque" mais rapidamente.
Porém, um dado estranho vem chamando a atenção nesta primeira metade de campeonato Brasileiro. Observando a classificação do prêmio Friedenreich, que no final do ano, consagra o jogador que fez mais gols durante a temporada jogando no Brasil, me vi diante da seguinte situação: Vágner Love, que só jogou seis meses durante esse ano, perde apenas para cinco jogadores. Preocupante? Talvez não. Alarmante? Sim.
Agora você me pergunta: por que isso? Perguntou para a pessoa errada, além de eu jogar (Comandar) na zaga em minhas peladas, quem deve ter a resposta para esse problema, são nossos gloriosos atacantes. Mas talvez (provavelmente) nem eles saibam o motivo da "seca".
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Foi "simbora"
Embalou de vez, agora foi. O Sport venceu o Brasiliense numa Ilha lotada (para variar) e está, mais do que nunca, na briga pelo G4. Mesmo sem fazer uma partida brilhante, os rubro negros venceram com facilidade a equipe candanga.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
O último ato
Você já deve ter ouvido Galvão Bueno dizer que “o jogo só acaba quando o juiz apita”, não é verdade? Futebol é um esporte completamente imprevisível e curiosamente ilógico. Quem não lembra daquela decisão de campeonato carioca onde Petkovic decidiu o título a favor do Flamengo no último lance da partida? Entra ano, sai ano, e esse esporte a cada dia nos ensina uma nova lição.
O grito de “time de guerreiro” está na ponta da língua de várias torcidas do Brasil, por motivos diferentes, mas com algumas semelhanças, entre elas a reação, luta e dedicação. Hoje o Atlético Paranaense mostrou todos esses atributos, e no último segundo da partida, conseguiu a vitória fora de casa em cima do Avaí, por 1×0. Um Leão da Ilha que, por sinal, entrou na turbulência e está demorando a sair (cinco jogos sem vencer: quatro derrotas e um empate).
A partida na Ressacada, mesmo ainda no meio do feriadão, já tinha cara de ressaca. Um jogo morno, sem muitas emoções e com duas equipes que não estavam numa tarde inspirada. O time da casa, que com esse resultado, já acumula quatro jogos sem vencer no brasileirão, encontrou pela frente uma defesa muito bem postada que não dava espaço para que Caio e Robinho colocassem velocidade. Vandinho, mal no jogo, não conseguia girar em cima dos zagueiros, e as vezes, faltava aproximação para que fossem feitas tabelas.
O Furacão, se não fez uma partida brilhante tecnicamente, foi muito bem taticamente. Sua defesa estava bem armada e, sempre que o Avaí chegava pelo meio, encontrava a frente da área muito congestionada. No primeiro tempo o time paranaense ficou muito recuado, e chamou os donos da casa para seu campo de defesa, postura perigosa que não permaneceu para o segundo tempo. Mesmo ainda apostando nos contra ataques, o Atlético marcava mais a frente e conseguia segurar a bola no campo de ataque.
Quando tudo caminhava para um empate sem sal, e o Carpegiani já parecia satisfeito com o resultado ao substituir Guerrón por um zagueiro, eis que esse substituto, conseguiu a proeza de levar dois cartões amarelos e ser expulso logo após a sua entrada. Animado com a expulsão o Avaí foi para cima, na base da pressão, é verdade, o que fez o time atleticano se fechar mais ainda.
O tempo foi passando, os acréscimos foram dados, o torcedor avaiano foi ficando angustiado, e nada da pressão surtir efeito, o zero a zero parecia mais certo do que calor no nordeste em dia de verão. Eis que quando até o vendedor de pipoca já havia arrumado sua carrocinha para sair do estádio, Maikon Leite, excelente, faz o gol da vitória rubro-negra. Foi o último ato de um time de guerreiros, recompensado por acreditar até o final.