segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Silas no Flamengo


Sei que com o que vou dizer neste texto provavelmente irei de encontro a maioria das opiniões sobre Silas no Flamengo. Até o acho um bom treinador. É um cara que está aparecendo agora com algum destaque, sabe montar um time e convive bem com os jogadores, mas já para começar a "criar polêmica", acho que não dura 6 meses no Flamengo.

Posso até estar errado, e sinceramente, seria melhor que eu estivesse. Silas é um cara trabalhador e merece sucesso na profissão. O motivo pelo qual eu acho que ele não vingará no Flamengo é outro.

Não sei se Silas tem o perfil de técnico do Flamengo. Também questiono se ele tem a bagagem (como treinador) para lidar com a "tsunami" de pressão que vem das arquibancadas do Maracanã. Treinar o clube de maior torcida do Brasil não é simplesmente escalar jogador e armar esquema tático.

Talvez com Zico seja diferente, e é até melhor que seja. O novo treinador rubro-negro tem potêncial e entende de futebol, então é preciso dar tempo para que ele coloque em prática tudo que pensa. Mas aí é que está o problema.

Numa possível crise, uma sequência de maus resultados, acho que ele não tem as "costas largas" para aguentar a nação flamenguista. A pressão é muito grande e o torcedor carioca vai exigir resultados imediatos, caso contrário, a "chapa esquenta" e o clima na Gávea fica insuportável.

Quando torcidas desse porte resolver tirar um treinador do time, ela tira. É mais ou menos isso que prevejo para Silas. Na primeira crise a torcida o colocará para fora, ainda mais se no momento tiver algum treinador renomado desempregado.

É hora de deixar o homem trabalhar. A escolha da diretoria foi acertada, o que não pode acontecer, é deixar algum possível mal momento se transformar numa tempestade. Para Silas a hora é essa, se não mostrar resultados agora, provavelmente começará a ser questionado por todos.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Precisa ser mais manso


Mais uma vez Leão é demitido de um clube candidato ao rebaixamento. Ano passado o Sport, desta vez o Goiás. O enredo é sempre o mesmo: muita reclamação da arbitragem, discussão com a imprensa e time fraco. Leão já é um ex-treinador em atividade.

Hoje em dia o estilo sargentão, tipo capitão Nascimento, não serve mais no futebol. Multas por atraso, afastamento de jogadores já são práticas antigas para fazer um time encaixar.

A cada dia que se passa, o bom ambiente vai se tornando cada vez mais importante para o sucesso das equipes. Os clubes são verdadeiras empresas, e como em qualquer local de trabalho, todos gostam de ser bem tratados.

Para exemplificar o que estou dizendo, colocarei na mesa algumas cartas, prestem atenção e vejam que existe algo em comum no jeito de trabalhar de técnicos como: Mano Menezes, Muricy, Joel Santana, Dorival Junior e Celso Roth. Cada um têm sua particularidade, não quero dizer que eles são iguais, mas possuem sim, semelhanças.

Esses treinadores citados têm uma relação muito boa com seu elenco. Eles sabem ser amigos, criam intimidade,e ao mesmo tempo, deixam bem claro quem é que manda e qual é a função de cada um dentro daquele grupo. Outra coincidência deles é que nos últimos anos vêm sendo campeões.

E o Leão? É até bom tomar cuidado ao dizer que ele está ultrapassado, mas que nem ele, e nem quem gosta dele, entendam isso como uma crítica jogada ao vento a troco de nada. No período em que Leão fez sucesso, o jeito dele, que é o mesmo de hoje em dia, dava certo. O estilo linha dura prevaleceu no futebol brasileiro por algum tempo, mas hoje, não é bem assim.

As coisas mudaram, e mudam, com uma velocidade muito rápida. Hoje em dia o acesso de informação no futebol é muito maior do que há 5 anos atrás, por exemplo. Quando acontecem brigas dentro do vestiário, no mesmo minuto já tem matéria na internet. Tudo está muito aberto ao torcedor/imprensa. E é a partir daí que, para mim, Leão foi ficando para trás. Saber escutar o jogador, ouvir quem está em volta, colocar um bom ambiente no vestiário, tudo isso gera uma série de coisas positivas.

Quando, por exemplo, o Muricy chega para ser o novo treinador de algum clube, os jogadores ficam irradiantes na possibilidade de crescer nas mãos dele. Com Leão é diferente, há anos quem vai trabalhar com ele já sente medo, intimidação.

Leão está no caminho dele, que hoje, é o caminho errado. O futebol trilha para um lado, e ele, para outro. Os serviços prestados ao futebol, e os títulos conquistados como treinador, desse ex-goleiro que faz bem o tipo "rei da selva", não se discutem. A discussão em aberto é: Leão vai mudar? Ou é melhor parar? Você que leu este texto já sabe a minha opinião.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O São Paulo também é gente



Quando perguntados sobre o que fazem quando não estão no centro das atenções, os famosos falam: "Vou ao cinema, ao shopping, saio para almoçar, afinal também sou gente, de carne e osso". Para algumas pessoas é dificil ver isso. Os fãs acostumados a trata-los como intocáveis, quando os encontram na rua têm um choque de realidade. Sim, a vida de celebridade tem um pouco haver com o São Paulo.

Nenhum clube tem boa fase eterna. O São Paulo conseguiu algo fora do normal, ficar 4 anos reinando com sobras o futebol brasileiro. Nesse espaço de tempo foram 3 Campeonatos Brasileiros, 1 Libertadores e 1 Mundial da FIFA conquistados.

Mas se no mundo da televisão todo mundo é de carne e osso, imagine no futebol. É gente, o São Paulo também perde, também entra em crise. A diretoria é questionada, a torcida protesta e técnicos são demitidos. Jogadores bons também não rendem nada. Adversários comemorem, o reinado acabou.

E com a má fase vêm os questionamentos, a caça às bruxas. Não existe uma ovelha negra. O clube apenas está passando pelo que todos passam, a temida, má fase.

Os problemas são tão reais quanto a "mortalidade" tricolor. Questione-se torcedor do São Paulo, será que o Júnior César é esse lateral fenomenal que alguns acham? Jean é um novo Hernanes? Xandão é solução? Não tenho absolutamente nada contra esses bons jogadores, porém, para continuar vencendo Libertadores, Campeonatos Brasileiros e Mundiais, eles não são os jogadores ideais.

Hoje o São Paulo vive uma crise, e têm dificuldades de lhe dar com ela devido a falta dela nos últimos anos. É como um jovem que sai de um longo namoro na adolescência, até recuperar o pique da vida de solteiro vai demorar um pouco, afinal, muita coisa mudou durante esse período.

O elenco é muito bom. É preciso deixar a poeira baixar, contratar um técnico que suporte essa pressão e que seja capaz de remontar esse time, não com base nos nomes existentes lá, mas sim, na atual fase dos jogadores.

Bem vindo de volta, São Paulo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Palpites da 16ª rodada.


Goiás x Fluminense - Ao contrário do que muitos pensam, não acho que o Flu vai atropelar o Goiás. Acho que a vitória carioca não será tão fácil.

Botafogo x Ceará - Acredito em vitória do Fogão. O time de Joel Santana está cada vez mais organizado. A equipe cearense se defende muito bem, por isso, acredito que a vitória dos donos da casa não será por uma diferença grande de gols.

Avaí x Internacional - Não acredito muito nessa história de "ressaca pós-título", mas acho que o Inter vai entrar em marcha lenta. Avaí deve vencer o jogo,ou então um empate.

Grêmio Prudente x Atlético-PR - Vitória do Prudente. O Furacão sempre dá sinais de melhora, mas na hora "H" o time acaba sentindo o peso da responsabilidade de embalar no campeonato, além disso, o Prudente tem um time organizado.

Grêmio x Santos - Ainda não vai ser dessa vez que o time do Renato Gaúcho iniciará a sua arrancada. Aposto em um empate.

Cruzeiro x Corinthians. - Mais um empate.

São Paulo x Vasco - Vitória tricolor. Time do Vasco é bem montado, mas acho que hoje o São Paulo se supera.

Palmeiras x Atlético Goianiense - Palmeiras volta a vencer. Time do Atlético Goianiense não mostra forças para surpreender os palmeirenses.

Vitória x Guarani - Vitória fácil dos baianos. O Guarani depende muito do Mazola, e só. O Vitória vem empolgado após vencer o Cruzeiro fora de casa e deve confirmar o favoritismo.

Flamengo x Atlético MG - Vitória do Flamengo para colocar Luxemburgo de vez na corda bamba. O Galo até possui alguns ótimos jogadores, mas não tem cara de time. O cariocas vêm empolgados pelos novos reforços do ataque.

O dia em que nada funcionou


A noite de ontem na Ilha do Retiro tinha tudo para ser de muita alegria para os rubro negros. Mais de 23 mil pessoas compareceram ao estádio, e esperavam ver uma vitória da equipe da casa diante do lanterna, Vila Nova.

Não foi bem o que aconteceu. Marcelinho Paraíba e Ciro, peças fundamentais para o jogo do Sport, não funcionaram. Os dois até fizeram um primeiro tempo razoável, mas na segunda etapa, se apagaram de vez. A defesa rubro negra foi uma lástima. Poucas vezes vi um jogador ser tão "humilhado" como Igor na noite de ontem. Da Silva se mostrava nervoso em campo, fugia da bola, foi substituído no intervalo. Cesar, expulso injustamente no segundo tempo, também não foi bem. Do time rubro-negro só destacaram-se Daniel Paulista, que teve que se transformar em dois para tomar conta sozinho do meio campo do Sport, e Mateus que, na lateral esquerda, não comprometeu e até fez bons desarmes.

O resultado, nem de longe, foi bom para o time pernambucano. A equipe poderia estar na décima posição, há apenas 5 pontos do G-4. A vitória também era importante pelo fato de, na próxima rodada, alguns times que brigam na parte de cima da tabela jogarem entre si.

É preciso recuperar esses pontos perdidos em casa nos jogos fora de Recife. Como a série B está muito embolada ainda há chances para o time leonino, porém, é preciso pontuar bastante e ser regular.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Cadê o futebol goiano?


O que acontece com o futebol goiano? Nos últimos anos, o Goiás vem fazendo boas

campanhas na série A, e nem assim, a torcida goiana se empolga com o futebol. Por que sempre que Botafogo, Flamengo, Corinthians, São Paulo e cia vão jogar no Serra Dourada, acabam levando mais torcedores do que o time local?

Vejo que não há motivos para isso. Nos últimos anos o Goiás tem representado bem o estado no Brasileirão. O time alviverde já está a 10 anos na série A, participou da Libertadores de 2006 e fez jogadores como Josué, Mineiro, Grafite e Fernandão ficarem famosos. Como pode um time desse não empolgar sua torcida?

Neste ano de 2010, o Goiás vem muito mal e aparece como sério candidato à rebaixamento. Diferentemente dos anos anteriores, desta vez, o time goiano não incomoda ninguém e vem colecionando derrota atrás de derrota.

No último jogo da equipe, diante do Prudente, apenas 1.493 torcedores pagaram para ver o jogo, foi o pior público do Campeonato Brasileiro de 2010. Muito pouco para um time que, há dez anos, representa o estado na principal divisão do futebol brasileiro.

A falta de empolgação não é só do torcedor do Goiás. Depois de muito tempo, o futebol goiano conseguiu emplacar dois representantes na série A. Esse time é o Atlético Goianiense, que juntamente com a sua torcida, vem decepcionando. A média do time rubro-negro, após oito jogos em casa, é de apenas 8.338, e só não é menos graças a jogos contra Botafogo, Corinthians e Flamengo, que invadiram o Serra Dourada com suas torcidas. Enquanto isso, o também recém subido Ceará, leva em média 23.968 torcedores por jogo.

Não acredito que apenas a má campanha seja o motivo de tanto "desinteresse" por parte dos goianos. De fato, o povo do estado prefere torcer pelos times do Sudeste. É preciso que os que torcem pelos clubes locais compareçam. Pouco público, juntamente com uma má campanha, vai enfraquecendo e escondendo o futebol goiano, que não pode ficar sem nenhum representante na série A.

Clássico é feito por dois.





De uns tempos pra cá, venho notando que os clássicos de São Paulo não estão sendo tão atrativos quanto eram antes. Aos poucos o clube mandante foi cedendo cada vez menos ingressos ao visitante, e para mim, isso é um fator fundamental que está sendo descartado sem a menor atenção.

Clássico de uma torcida só não existe. A graça do clássico é ver a competição das torcidas para ver quem grita mais. E aquele frio na barriga quando o rival do seu time chuta uma bola na trave e você só escuta o "uuuuuh" da torcida adversária? Vencer um clássico e ver a massa rival indo embora caladinha enquanto você canta também faz muito bem para o ego.

Essa confusão da carga de ingressos em São Paulo não é por conta de segurança, é questão "pessoal". Existe uma briga entre os clubes, que causa uma retaliação constante, um verdadeiro "efeito dominó".

Essa "briguinha" só prejudica espectador. Ontem, Corinthians x São Paulo mais parecia um jogo "normal". O protagonista do clássico é o torcedor. Um exemplo disso foi o clássico do Maracanã (Vasco 2x2 Fluminense), onde tivemos um dos maiores espetáculos do futebol brasileiro no ano de 2010.

Os clássicos em São Paulo estão muito "mecanizados", falta aquela "bagunça" (no bom sentido) típica do irreverente torcedor brasileiro.

Aos poucos os clássicos paulistas vêm perdendo o encanto. Várias pessoas começam a dar mais atenção aos clássicos cariocas, ao mineiro, e principalmente aos nordestinos.

É preciso haver um diálogo entre as diretorias de Palmeiras, Corinthians, Santos e São Paulo, essa birra não pode ser eterna. O torcedor não quer, e nem deve, ficar de fora desses jogos. Toda essa confusão só faz "expulsar" a torcida adversária dos estádios. Enquanto os cartolas tomam as decisões se baseando no fator "político", esquecem de perguntar ao torcedor o que é que ele gosta.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010



Quando é a hora certa de parar? Essa é a pergunta que todo jogador de futebol em fim de carreira se faz. Todos dizem que o ideal é sair por cima, mas para quem viveu essa rotina durante anos e ama o esporte, não é tão fácil dizer adeus.

Pendurar as chuteiras nunca foi, nem nunca será uma decisão fácil, principalmente para os
grandes jogadores. Sair do campo da atualidade para ficar só na história é difícil. Muitos entram
em crise e se perguntam: Será que vão lembrar de mim para sempre?

Nem todos se eternizam na história. Isso é privilégio dos grandes craques que fizeram verdadeiros espetáculos dentro das quatro linhas. Apenas os acima da média entram para esta galeria seleta.

A maioria dos jogadores brasileiros é oriundo de classes baixas da sociedade. Não tiveram a oportunidade de ter uma educação escolar de qualidade. A maioria deles nem sequer terminou os estudos, e entrou cedo no mundo do futebol. Tudo isso certamente afeta na hora de tomar uma decisão tão importante como é a de encerrar a carreira. O jogador se pergunta: e o que será a partir de agora?

Alguns vão para o showbol, outros viram comentaristas, uns abrem seus próprios negócios, enfim, existe uma gama de possibilidades, principalmente para os que tem uma boa condição financeira.

Falei tudo isso pois queria tocar no assunto Ronaldo. Para mim um ídolo, mito. Não o conheço como Ronaldo fenômeno, e sim como RRRRRRRRRRRRRRRRRonaldinho (parodiando o Galvão). É triste ver (com frequência) fotos do Ronaldo muito acima do peso.

Há tempos atrás esse excesso de peso dele era descaso. Hoje já não considero assim. O fenômeno parece não aguentar mais, dá claros sinais de ser um ex-jogador em atividade. Percebo nele um semblante esgotado, de quem até tenta, mas não consegue superar as lesões e o excesso de peso. Nunca duvidarei de uma possível volta por cima, ele é especialista nisso. Mas me pergunto: há necessidade de mais um retorno triunfal?Acho que não.

Hoje vejo crianças que associam o craque à um gordo. Quem o acompanha há muito tempo não o vê dessa
forma, mas quem só conhece o Ronaldo versão 2006/2010, até tem o direito de pensar assim. Acho que é hora do Ronaldo repensar seu fim de carreira. Não pela imagem dele, acredito que essa não têm mais como mudar, mas por nós, os fãs do craque não se sentem bem em vê-lo tão mal.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

É tudo novo denovo.

Nenhum texto em forma de análise cabe num momento como esse. Diante de toda a torcida Colorada, só posso dar-lhes os parabéns. Novamente a américa é pintada de vermelha, e o clube gaúcho vai tomando gosto por conquistar o continente.

Todo esse sucesso é fruto de muito trabalho. Hoje o Internacional é um clube brasileiro nos moldes europeus. Os Colorados estão chegando aos 110 mil sócios em dia, seus diretores entendem de futebol e as finanças estão controladas. O Inter poderia usar o slogan do Barcelona: "Mais que um clube".

Título merecido, e com um final épico. Qual seria a graça de ganhar sem emoção? Libertadores sem
adrenalina não existe. Como o roteiro de um bom filme, o talismã, o salvador, o Chuck Norris apareceu no final para fechar com chave de ouro. Giuliano é o nome do cidadão. Giuliano "mitou" ontem no Beira-Rio.

Se estamos falando de filme, falaremos de Óscar. A estatueta, hoje, seria entregue a Leandro Damião como o melhor coadjuvante. Entrou e decidiu. Quando partiu em direção ao gol adversário parecia tão decidido, e com tanta fome de gol, que nem o incrível Hulk o pararia.

Nesta realidade com cara de ficção também tivemos batalha. Rafael Sóbis e Tinga lutaram em campo. Um saiu com o ombro ferido, o outro literalmente deu o sangue. Tinga não parecia satisfeito em pintar o continente de vermelho, e quis fazer o mesmo com seu short de branco.

Filmes com mordomos, quem nunca viu? No final a culpa é sempre dele. Na comédia ele sempre faz o papelão. No futebol ele se chama Bautista. O chamo de mordomo por conta daquela luvinha que ele faz questão de usar só em uma mão.Teria ele pintado a unha?

E como não falar de Roth? Toda equipe precisa ter um comandante. E que comandante! Celso Roth trabalhador, faltava um título. O título veio. A sorte é fruto da competência, e consequência do trabalho bem feito.

Torcedor Colorado, você fala quantas línguas? É hora de aprender Árabe.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Finalmente os matadores.


A torcida do Flamengo já não aguentava mais. Como o atual campeão brasileiro poderia ter um time apenas modesto? Quase uma cesta básica, foi assim que ficou o elenco rubro-negro depois das saídas de Adriano, Vágner Love e Bruno.

Neste Campeonato Brasileiro o clube carioca só venceu um jogo com dois gols, ou mais, de diferença. Muito pouco para uma torcida exigente como a do Flamengo que gosta de ver o time jogando para cima.

Com o Zico na área os torcedores se animaram, pois só o fato do ídolo estar no comando já passa uma sensação de confiança para a imensa nação flamenguista.

A equipe tem bons jogadores. Juan, Léo Moura, Willians, Renato Abreu e Petkovic jogariam nos melhores clubes brasileiro. Mas o principal sempre acaba sendo o ataque. É preciso ter alguém lá na frente que resolva. Aquele jogador que vai tirar um coelho da cartola quando tudo estiver caminhando para um 0x0

E que me desculpem Val Baiano, Cristian Borja, Diego Maurício, mas nenhum de vocês podem ser esse cara, ou melhor "O" cara. Podem ser bons jogadores, mas não para as ambições do Flamengo.

Eis que finalmente, na beira do caos (como já diria
Ney Franco) o clube abre os cofres, tira o escorpião do bolso, deixa de ser mão de vaca e contrata Deivid e Diogo. Perfis diferentes, um experiente e o outro
jovem, porém matadores. Os dois têm recurso, e o melhor: combinam.

Essa dupla tem tudo para ganhar música da maior torcida do mundo e mudar os objetivos da equipe no Brasileirão

A confiança voltou


Tão revigorante quanto os três pontos conquistados diante do São Caetano, na noite de ontem o torcedor do Sport passou a ter confiança de que a série A ainda é possível.

Individualmente e coletivamente o Sport foi forte. O time de casa jamais chegou a ser encurralado. Todos os momentos de "pressão" do São Caetano foram controlados, embora a defesa rubro-negra ainda mostre claros sinais de deficiência.

Germano e Daniel Paulista comandaram o meio campo. Entraram, dominaram e levaram para casa quem passasse por ali. Aquele setor teve dono, e isso foi muito importante para o sucesso do Sport. Como tem uma defesa fraca, jogando no 4-4-2 é preciso que os volantes marquem bem. No desarme e na distribuição eles foram impecáveis.

Marcelinho Paraíba chegou para mudar o time rubro-negro de patamar. O jogador que chega com status de ídolo tem que ter a postura que ele teve. Chamou o jogo para si, mostrou tranquilidade com a bola no pé, quase não errou passes, e o principal, foi decisivo.

O setor de ataque cresceu muito. Dairo, que até então era - justamente - tão criticado pela torcida, acordou. A diferença do Dairo "versão" Geninho é que ele joga, fica ligado no jogo, participa. Não tem mais aqueles momentos em que ele mais parecia um sonâmbulo dentro de campo. Que continue assim.

Tem como falar de ataque sem falar do artilheiro da série B? Ciro "cheira a gol". Ele é letal quando a bola vem se oferecendo e dizendo: " Me chuta".

A caminhada do time pernambucano rumo a série A é longa. O péssimo início de campeonato está prejudicando o time. Geninho que inicia muito bem seu trabalho, terá que trabalhar muito.

Vai dar Inter


Não tem para onde correr, o destino é certo. Colorados podem se dirigir ao gigante da Beira-Rio para comemorar. É o segundo título dos gaúchos na Libertadores. Mais uma vez incontestável, histórico e vermelho.

O Inter tem o talismã Giuliano, que sempre quando a casa está prestes a cair, entra em campo e muda toda a história.

O Inter tem seu trio guerreiro (Guiñazu, Tinga e Sandro) que marcam e atacam com a mesma naturalidade de quem come e dorme. São craques.

O Inter tem Taison e D'Alessandro que são os responsáveis pelos atos inesperados, assim como um mágico em seu número mais surpreendente.

O Inter tem Índio e Bolívar. Quero ver brincar ao lado deles.

O Inter tem Alecsandro, que mesmo quando alguns pegam no seu pé, ele responde com gols.

O Inter tem Celso Roth. O Celso Roth tem Inter.

Não esqueçamos dos outros jogadores que compõem essa família colorada. Eles foram tão importantes quanto esses citados.

Mas o principal não entra em campo. O principal grita, pula, se movimenta e empurra esses guerreiros para a glória. Quem não os conhece, será apresentado hoje. Hoje o Chivas chegará ao inferno vermelho que fica nas arquibancadas.

Que venha o título! O Inter é Brasil na Libertadores.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Onda avaiana


Chegou de mansinho, quietinho na dele, e ninguém o apreciava muito. Começou o Brasileirão do ano passado mal, e quando todos achavam que o Avaí seria o mais novo saco de pancadas do campeonato, eis que o time catarinense consegue uma sequência de 12 jogos sem perder, e com isso se distancia do fantasma do rebaixamento, mantendo-se com tranquilidade na elite do futebol brasileiro.

Para 2010 o time do ex-tenista Guga foi remontado. Ao fim da temporada passada, peças que eram consideradas fundamentais para o time saíram do clube. Silas, Marquinhos, William, Eltinho ( que já retornou), Léo Gago e cia foram tentar a sorte em outros centros. O escolhido para realizar essa montagem foi o técnico Péricles Chamusca, que acabara de ser rebaixado pelo Sport Recife. A escolha não deu muito certo, e o técnico não permaneceu por muito tempo.

E para assumir o comando da equipe, sua diretoria não poderia ter escolhido alguém melhor. Quem manda pelas bandas da Ressacada agora é o delegado Antônio Lopes. Duas vezes campeão brasileiro, alguns já o consideravam ultrapassado. Puro engano. Agora em um clube com estrutura e ambição, o técnico vem calando os críticos.

O experiente treinador chegou ao clube catarinense com uma missão dificílima: enfrentar o São Paulo no Morumbi. Missão cumprida. Após a estréia com vitória o time pegou o embalo e voltou a incomodar à todos.

Hoje o Avaí é um time leve. Seu setor ofensivo conta com Robinho, Davi e Caio que formam um trio muito perigoso. São jogadores rápidos que se movimentam muito e por isso é muito difícil marca-los. A prova é que os catarinenses, juntamente com o Botafogo têm o melhor ataque da competição, já foram 25 gols marcados em 14 partidas.

É bem verdade que o Campeonato Brasileiro é longo, e por conta disso não devemos tentar prever resultados, porém ninguém pode tirar dos torcedores do Avaí a empolgação com o bom momento do time, que desde sua volta a séria A só vem os enchendo de orgulho.

O importante para times que chegam no brasileiro sem muita badalação como o Avaí é ter ousadia, sempre querer mais, que com certeza no fim das contas o saldo será positivo.

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima...


Parece que a torcida ( e o time) do Vitória está de alma lavada após a equipe derrotar o Santos neste domingo. No primeiro encontro após as finais da Copa do Brasil os baianos conseguiram se "vingar" dos paulistas.

A final do torneio nacional já faz parte do passado, e após a ressaca, é hora de focar em outros objetivos. O Vitória tem um bom time, não pode parar por conta de um "fracasso". Vida que segue, o brasileirão e a Copa Sul-Americana estão batendo na porta.

Na competição internacional o time nordestino está numa ótima situação. Os rubro-negros venceram o Palmeiras, no Barradão, por 2x0 e podem perder por até um gol de diferença no segundo jogo, em São Paulo. A classificação é algo muito importante para o time de baiano,pois dará aos jogadores e a torcida um novo foco, fazendo a dor do vice-campeonato passar mais rápido.





Emoção na Ressacada.


Uma bela dose de emoção na Ressacada...

É impressionante como apenas um gol pode mudar todo o panorama de uma partida de futebol. No primeiro tempo, o Avaí começou o jogo da melhor forma que um time pode fazer quando joga em casa. O time catarinense pressionava a saída de bola do Corinthians, não dava espaços para a equipe paulista e dominava as ações do jogo. A movimentação intensa de Caio, David e Robinho causava muitas dificuldades aos corintianos. Esse belo início deu resultado logo aos 10 minutos de jogo, quando David abriu o placar. Porém, para o Avaí o primeiro tempo se resume a isso.

Só foi tomar o gol e o Corinthians acordou. O time visitante saiu para o jogo, e colaborado pelo recuo dos catarinenses, passou a controlar a partida. Aos poucos Bruno César, Elias e Jucilei foram melhorando e o timão começou a levar perigo. A dupla Jorge Henrique e Alessandro, dialogava bem pelo lado direito do campo, e por esse mesmo setor, se iniciou a jogada do gol de empate.

Na segunda etapa o Avaí entrou para decidir a partida e logo tratou de fazer dois gols em 7 minutos. O time catarinense não repetiu os erros do primeiro tempo e passou a explorar muito bem os contra-ataques. Por conta dessa postura, o Corinthians teve mais dificuldades para jogar, pois sua defesa também era incomodada.

O Árbitro da partida, Péricles Bassols, aos poucos foi se perdendo. A medida com que o jogo esquentou, e os atletas não viram por parte do juiz uma postura severa, qualquer marcação era motivo de revolta entre os jogadores. Ele distribuiu uma série de cartões amarelos para o Avaí e deixou de marcar um pênalti claro em Jorge Henrique.

Os paulistas precisavam correr atrás do prejuízo, mas o domínio territorial não resultou em muitas chances perigosas. Após diminuir com mais um gol de Bruno César, o timão era só ataque. Mesmo sem muita organização devido a proximidade do fim da partida o Corinthians até teve um gol que foi corretamente anulado pela arbitragem. Após o apito final do confuso árbitro, o placar ficou mesmo em 3x2

domingo, 15 de agosto de 2010

Resumo da 14ª rodada da série B

Em mais uma rodada da série B os líderes do campeonato se mantiveram no topo da tabela. Quem se deu melhor foi o Coritiba, que continuou em primeiro lugar após uma boa vitória sobre o Bahia por 2x0. Ao empatar em casa com o Sport, a equipe do Bragantino manteve a zona do rebaixamento sem nenhuma mudança.

A goleada do Figueirense merece destaque. O time catarinense aplicou 5x0 no Ipatinga, e assume a segunda colocação. Em Recife, o Náutico recebeu a aniversariante Portuguesa nos Aflitos e colocou água no chopp da lusa. Com a vitória por 1x0 o time pernambucano voltou ao G-4.

O restante dos jogos mexeu pouco na tabela que segue com Coritiba e Figueirense brigando intensamente pela ponta. Na parte de baixo os destaques vão para Santo André que após um belo campeonato paulista faz uma campanha decepcionante na série B, e para o Sport que ganhou uma posição nesta rodada e dá indícios de melhora.

A próxima rodada começa na próxima terça-feira com dois jogos e só termina no sábado com mais cinco partidas. O detalhe interessante é que todos os integrantes do G-4 jogarão fora de casa.

sábado, 14 de agosto de 2010

Final de semana de estréia nos rubro-negros.


Esse é um final de semana que gera muita expectativa entre os torcedores de Flamengo e Sport. Ambos aguardam as estréias de reforços que podem aumentar a quantidade de gols de suas equipes.

Na equipe carioca, que busca encontrar sua identidade e voltar a apresentar um bom futebol
para sua torcida, Leandro Amaral vêm como a esperança do ataque. Val Baiano e Cristian Borja até agora não convenceram, e a estréia do veterano atacante faz a torcida acreditar que ele possa
repetir pelo Flamengo, o que fez nos rivais Fluminense e Vasco. Mesmo após vir de uma grave lesão, o atacante garante que ainda pode dar muitas alegrias à massa rubro-negra.

Pelo lado dos pernambucanos a expectativa é até maior. Marcelinho Paraíba chegou ao Recife com o status de maior contratação da série B e foi recebido por vários torcedores no aeroporto da capital pernambucana. Junto com o técnico Geninho, o atacante tem a missão de recolocar o Sport na briga por uma vaga na série A. O time da Ilha do Retiro, que conseguiu vencer o Figueirense na última terça-feira, de virada, espera que o time confirme o bom momento e também traga os três pontos de são paulo.

O Sport entra em campo hoje (14) contra o Bragantino, fora de casa, às 16h. Já o Flamengo recebe o Ceará no Maracanã às 18:30.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Grêmio x Goiás em 10 frases.


1º - Douglas, Edílson e William Magrão muito mal.

2º - Bela partida de Bernardo do Goiás, foi substituído cedo.

3º - Jonas mal no jogo, cercado, isolado e abandonado.

4º - Leão quando vence não fala da arbitragem.

5º - Mais um jogo para a lista negra de erros de Paulo César de Oliveira.

6º - Como Neuton não foi expulso?

7º - Show de bola de Amaral e Wendel, ambos do Goiás.

8º - Renato Gaúcho terá muito trabalho.

9º - Vitória merecida do Goiás.

10º - Souza, voltando de lesão, foi o melhor jogador do Grêmio.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E o Santos, como fica?


Como futebol é feito por dinheiro, e os principais clubes brasileiros têm como carro-chefe o futebol, é meio inevitável que nossos jogadores sejam vendidos para fora do país. A Europa geralmente é o caminho. Os clubes do velho continente possuem muito recurso financeiro, e o destino da rota do sucesso de um jogador profissional é lá.

Após o título da Copa do Brasil e da ótima estréia com a camisa da seleção brasileira, os meninos Neymar e Ganso estão sendo muito assediados. Esses dois diamantes são os mais valiosos que temos hoje, jogando em nossa terra. Tanto talento e resultados positivos despertam os olhares dos "gringos", que nos vêem como a principal fonte de craques.

Todo clube brasileiro passa por esse problema. O mercado está muito amplo e não precisa nem ser um grande craque gerar interesse de times do exterior, seja qual for o continente.

A situação é complicada. Vender seu craque e garantir um tempo de situação financeira estável ou apostar em títulos? Fazer o bem do lado administrativo do clube ou continuar deixando os torcedores felizes? É isso que se passa pelas cabeças dos nossos bons dirigentes.

O Santos vive uma ameaça enorme de ver seu elenco ficar mais fraco. Robinho foi para o Manchester City,André para a Ucrânia, e o Chelsea não imagina seu time sem Neymar. O clube londrino já fez uma proposta ao Santos anteriormente, e a diretoria se negou a vender o atleta. Desta vez os "blues" abriram os cofres e se aproximaram bastante do valor exigido pelos paulistas. Nada menos do que 68 milhões podem entrar na conta santista.

As pessoas que "cercam" o garoto querem a sua saída. Vêem no Chelsea o clube certo para que Neymar comece a dar seu show pela Premiere League. De fato o campeonato inglês é um dos melhores do mundo, e o Chelsea um time com as mesmas ambições de um grande jogador que quer conquistar títulos na carreira.

Mas será mesmo que está na hora de Neymar ir para Europa? Não tenho dúvidas de que ele assumirá bem a responsabilidade de vestir a camisa de um grande clube europeu, porém acho que ainda há o que evoluir aqui no Brasil.

E o Santos, como fica nessa história? Com a venda de Neymar o time se enfraqueceria muito. E já há quem diga que o Ganso também é sondado por alguns clubes interessados.

O clube da baixada com certeza sofrerá muito com a perda do quarteto "santástico" formado por André, Neymar, Ganso e Robinho. A qualidade cairia bastante. E como nos contos de fadas a carruagem pode virar abóbora, o time considerado acima da média se tornará no máximo igual aos outros. Acertar nos substitutos não é tarefa fácil, ainda mais quando o padrão de exigido é alto.

Caso os garotos saiam , o processo de reestruturação da equipe tem que ser feito com carinho. Antes de contratar qualquer medalhão à peso de ouro, é preciso checar o quanto o possível reforço pode render. Apostar em boas promessas da base é uma opção, o Santos sempre possuiu jovens de muito talento nas categorias inferiores. A pressão não pode ser jogada nas costas dos futuros meninos da Vila. Será preciso aliar custo-benefício, experiência, qualidade e juventude.

É bom o Santos ficar estar pronto para a saída destes jogadores, o esforço máximo dos clubes brasileiros não se compara ao poder econômico dos europeus.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A voz do povo era a voz de Deus...



Não tive a oportunidade de ver o jogo da seleção ontem, mas pelo compacto que assisti do jogo fiquei orgulhoso.

É bom ver o nosso futebol ser representado exatamente do jeito que somos. O brasileiro é um povo irreverente, alegre, ousado, corajoso e que tem um lado infantil dentro dele. Infantil no bom sentido, todo brasileiro mesmo que criança, adolescente, adulto ou idoso tem dentro de si uma pernsonalidade única que nos diferencia de todos. E é dessa forma, exatamente com a nossa cara, que a nossa seleção deve entrar em campo para nos representar.

Não entro na onda de dizer que se os "nossos" meninos tivessem ido à copa do mundo, nós hoje seríamos hexa. Pois é, não seríamos. Além de toda a qualidade dos nossos craques era necessário um comandante, que como um verdadeiro recreador de festa infantil soubesse dar liberdade com responsabilidade para as crianças. Não tínhamos esse cara. Tínhamos aquele professor durão,
que sejamos justos até tinha alguma qualidade, mas pelo seu modo de comandar um grupo iria acabar impedindo que as flores desabrochassem naturalmente.

O meu sentimento é de ânimo. Estou empolgado com essa nova safra. Não é uma empolgação cega. É simplesmente empolgação. Temos um cara, ou melhor "o" cara para dirigir essa nova era do futebol brasileiro. Mano Menezes combina com a nova geração, e o melhor, dá chance a quem tem talento sem medo de ser feliz.

A preparação para 2014 está só começando, não vamos nos apressar. Esses quatro anos tem que ser muito bem saboreados, pois dará gosto de ver a nossa camisa amarela voltar a sambar em campo. Ser apenas guerreiro não é suficiente.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Santa Cruz e seu calvário


Quem gosta de futebol e não é de Pernambuco se pergunta: Cadê o Santa Cruz? Pois é, o "Santinha" está vivendo provavelmente a pior fase da história de um clube de futebol brasileiro. Se você é Fluminense tudo que você passou nem se compara ao sofrimento dos torcedores corais.

Um dos maiores clubes do nordeste e segundo maior campeão pernambucano, desde 2006 vem rolando ladeira à baixo desenfreadamente. Nesse período de quatro anos, o clube já coleciona três rebaixamentos consecutivos.

Tudo começou quando o tricolor do Arruda caiu da série A para a B em 2006. No ano seguinte mais um rebaixamento, desta vez para a terceira divisão. Na série C uma campanha pífia acabou com o rebaixamento para a recém inaugurada quarta divisão. A torcida tricolor - que nunca deixou de ir ao estádio - culpa o ex-presidente
"Edinho" por todo esse fracasso histórico.

Imaginando já estar no fundo do poço clube passou por mudanças. Fernando Bezerra Coelho, um político muito bem sucedido no estado e tricolor doente assumiu a presidência do clube. Com sua influência agregou patrocinadores fortes, repaginou o estádio do Arruda - que até então estava em condições precárias - e colocou na torcida a esperança de que os tempos de glória iriam voltar. Puro engano. Mesmo com toda essa "superação" fora de campo, lá dentro do tapete verde as coisas não mudaram.

Em seu primeiro ano de série D a torcida tricolor não imaginava que tudo que é ruim um dia poderia piorar. A massa coral invadiu o Arruda, em três jogos a média de público foi de 38.246 torcedores por jogo. Mas o apoio incondicional não surtiu efeito, o que nem o mais pessimista de todos imaginava aconteceu, o Santa deu vexame e foi eliminado na primeira fase do campeonato.

Para o ano de 2010 o time foi renovado, e no campeonato estadual a cobra coral até fez uma boa campanha ficando em terceiro lugar, atrás apenas de Náutico e Sport (campeão). Na Copa do Brasil o santinha fez bonito ao eliminar o Botafogo em pleno Engenhão, dando à torcida tricolor um orgulho que desde 2006 não era visto pelas bandas do Arruda. Brasão, Léo e cia pareciam ter todas as armas para serem os "salvadores da pátria".

A série D já começou, e o início dela não parece animador para o clube pernambucano. Ao todo já foram realizados quatro jogos de uma fase constituída de seis partidas. O Santa Cruz atualmente está na segunda posição do grupo 4 empatado junto ao Confiança com cinco pontos ganhos (as duas equipes possuem 1V 2E 1D). Neste grupo resta apenas uma vaga, já que o líder CSA possui 12 pontos conquistados e não pode mais ser ultrapassado por ninguém. Faltam duas rodadas para o fim da primeira fase, e a briga entre o Santa Cruz e o Confiança promete. O time do Arruda pega nestas últimas rodadas o Potiguar (lanterna do grupo) em casa e CSA (líder e com 100% de aproveitamento) fora de casa, já o Confiança recebe o CSA em casa e encerra sua participação contra o Potiguar longe de sua torcida. É nos talentos de Brasão e de jogadores veteranos como Jackson (Ex-Sport e Palmeiras) e Alex Oliveira (Ex-Fluminense) que toda a esperança é depositada.

Não resta mais saída, a coisa vai se complicando cada vez mais. Só a vitória interessa e qualquer tropeço pode render aos tricolores mais um ano amargando o último escalão do futebol brasileiro. Será que a massa coral aguentaria?

O efeito pós-copa.


Antes do início da copa do mundo alguns jogadores da seleção brasileira eram muito badalados pelos clubes europeus. Luis Fabiano, Robinho, Maicon, Michel Bastos entre outros estavam sendo constantemente assediados para jogar nas grandes ligas. Mas depois do mundial a situação mudou.

O desempenho destes jogadores não foi acima da média. Luís Fabiano até fez três gols no torneio, porém o seu futebol não foi grande coisa. Robinho e Maicon jogaram bem, mas no mesmo nível de "n" jogadores que participaram deste mundial. Michel Bastos foi o "dono" da única posição "sem dono", e foi discreto como todos os outros "estagiários" nessa posição.

Soma-se à esse rendimento apenas "comum" dos nossos jogadores, individualmente falando, o fato de que a seleção brasileira como grupo também não foi bem. O Brasil era irregular. Nos jogos contra Coréia do Norte e Portugal mostrou um futebol muito abaixo do que se espera para uma seleção que pretendia ser campeã mundial. Contra a Costa do Marfim e Chile foram nossas melhores apresentações, nada comparado a um espetáculo, apenas fomos bem. Nas quartas de finais um caso à parte. Fizemos um belo primeiro tempo diante da Holanda, mas no segundo fomos nos abatendo técnicamente e psicologicamente a cada minuto em que o time europeu crescia no jogo.

Após o fracasso na principal competição futebolística do mundo as especulações esfriaram, e os times que procuravam nossos jogadores já não são mais os mesmos. A situação hoje é essa:

- Robinho era muito cotado para jogar no Milan ou talvez até no próprio Barcelona. Hoje a
realidade do nosso atacante é outra, após encerrado o contrato com o Santos seu destino é novamente o Manchester City.

- O destino de Luís Fabiano certamente seria perfeito para o atacante. Milan e Manchester United sempre surgiam como os mais interessados. A coisa mudou. Hoje o atacante é sondado pelo "modesto" Olympique de Marselha e a Premiere League ou o Calcio ficam para outro dia.

- De todos os desvalorizados Maicon é o que sofreu menos. Mas também sofreu. A sensacional campanha da Inter na temporada passada fez com que o lateral não sentisse tanto. O Real Madrid sempre pareceu o destino provável do jogador, principalmente após a ida do ex-técnico dele, José Mourinho. Dizem que não houve um acerto financeiro entre os dois clubes, mas garanto que se o Brasil tivesse ido bem na copa Florentino Pérez faria um esforço maior para contrata-lo. Maicon seguirá na Inter.

-Michel Bastos nunca foi tão badalado, é verdade. Porém como tem feito ótimas temporadas pelo Lyon, a sua convocação para representar a seleção brasileira na copa do mundo fez com que a Inter de Milão passasse a olhar o atleta. É verdade que o interesse nunca foi intenso, e a fraca campanha do Brasil o faz seguir no time francês.

Obviamente não foram só esses os jogadores que sofreram com a eliminação precoce da seleção, citei apenas os casos principais. E dos brasileiros apenas três podem comemorar o período pós-copa: Ramires que saiu do Benfica para o Chelsea e os garotos Neymar e Ganso, que não se queimaram na África.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A casa caiu.


O técnico Toninho Cerezo acaba de ser demitido do Sport. O fraco desempenho do time nas últimas rodadas foi o motivo.

Depois de um início avassalador com três vitórias seguidas parecia que o comandante era a solução de todos os problemas. A torcida sabia que o time ainda era fraco e precisava de muitos reforços. Cerezo até solicitou alguns jogadores, mas não foi prontamente atendido pela diretoria.

Empate em casa contra a Ponte Preta e as derrotas para Duque de Caxias (em casa) e Coritiba (fora) foram alguns dos fatores que fizeram mais um técnico entrar na dança das cadeiras do futebol brasileiro. Outro ponto importante na demissão foi o colegiado que assumiu o futebol do clube. Membros desse grupo já queriam colocar outro técnico no comando, e os boatos dão conta de que Geninho já está contratado e chega no final da manhã desta terça-feira (10) ao Recife.

Toninho Cerezo ficou apenas sete jogos no comando do time pernambucano, obtendo três vitórias, dois empates e duas derrotas.

Sua passagem não foi das melhores, e embora não tivesse um elenco super qualificado em mãos, o rendimento poderia ter sido melhor. Jogar em plena Ilha do Retiro com três volantes irritava a torcida, que com razão, quer ver seu time pressionar o adversário quando joga em casa. A insistência do técnico com o jovem lateral direito Renato, de apenas 18 anos, foi mais um erro a ser assinalado. O garoto até tem qualidade, mas em vários momentos deixou a sua inexperiência atrapalhar o time.

A demissão, até certo ponto inesperada (pela forma como pegou a todos de surpresa) serve também para dar um gás a mais na torcida. Amanhã o Sport enfrenta o Figueirense na Ilha do Retiro e precisa da vitória para tentar engatar uma reação. Com a troca de técnico e o anúncio da contratação de Marcelinho Paraíba os rubro-negros devem ir motivados ao estádio.

Precisava ser feito algo, se foi correto ou não só o tempo irá dizer.

O primeiro teste do "nosso" Mano.


Amanhã a seleção brasileira entra em campo pela primeira vez sob o comando de Mano Menezes. A expectativa dos torcedores, mesmo após o fracasso na copa do mundo é muito grande. Jogadores tão aclamados no país estarão à disposição do técnico.Os olhos estão virados principalmente para Neymar e Ganso.

Nosso comandante deverá armar um time equilibrado. A movimentação das peças ofensivas deve ser uma das principais mudanças em relação à seleção do Dunga. O time canarinho certamente procurará utilizar bem a posse de bola, e os lances de improviso devem sair naturalmente pelo alto nível técnico dos jogadores.

Mesmo com todas as atenções voltadas ao ataque o que me deixa mais curioso é o setor defensivo. Quero muito ver como Thiago Silva e David Luiz vão se comportar, pois coloco muita fé neles. Tem tudo para manter o nível de Lúcio e Juan.

Os volantes também merecem ser olhados com carinho. Na última copa, contrariando a evolução do futebol mundial tivemos dois volantes marcadores e com pouca qualidade na saída de bola. Dessa vez isso deve mudar, Mano gosta de volantes que saiam para o jogo tão bem quanto marcam, e para isso convocou boas peças.

É o início da copa de 2014 para nós. Amanhã uma nova história começa a ser contada, e esperamos que dessa vez ela termine com um final feliz.

E ninguém saiu satisfeito...


Em uma Curitiba não tão fria como nos últimos dias, Atlético-PR e São Paulo entraram em campo para tentar a reabilitação no campeonato. Como já é de costume quando joga na Arena, os rubro-negros fizeram uma pressão logo no início do jogo. Netinho pela esquerda, buscava o jogo no meio de campo e iniciava as jogadas do time da casa. Pela direita, Guerrón dava muito trabalho aos tricolores, em especial ao zagueiro Samuel, que vale ressaltar, deu um show de passes errados no primeiro tempo.

A equipe do São Paulo marcava bem as jogadas centrais dos atleticanos. Os paulistas pecavam na criação de jogadas ofensivas. Durante toda a primeira etapa a única boa chance do time foi com Ricardo Oliveira em jogada individual. Já o furacão levava perigo com bolas alçadas na área tricolor.

No início do segundo tempo a qualidade do jogo caiu junto com a temperatura da capital paranaense. Paulo Baier se destacava pela impressionante quantidade de escanteios cobrados e os atacantes do São Paulo ainda sofriam por não receberem bolas.

O jogo voltou a ficar bom depois que Cléber Santana abriu o placar aos 22 minutos. Cinco minutos depois o Atlético empatou com gol de Maikon Leite. E para os pais rubro-negros presentes no estádio ficarem ainda mais nervosos, Manoel, zagueiro do time da casa, foi expulso. A cada minuto que passava as duas equipes se abriam em busca da vitória. Boas chances eram criadas, mas o placar não foi alterado.

No final das contas foi um bom jogo, porém olhando a tabela de classificação nenhuma das duas equipes pode sair satisfeita. Um empate justo pelo apresentado dentro de campo, mas é preciso melhorar.

domingo, 8 de agosto de 2010

Ruim para os dois.


Em situações opostas. Foi assim que Náutico

e Sport entraram em campo. Os alvirrubros jogavam em casa e precisavam da vitória para se manter no G-4. Já os rubro-negros lutavam contra o mau momento e pelo emprego do seu treinador. A semana pré-clássico foi tumultuada dos dois lados. No Timbu, salários atrasados eram o problema. Já na Ilha do Retiro, a fraca campanha na Série B gerava pressão por todos os lados.

A partida começou eletrizante. O Náutico jogava com três atacantes que buscavam explorar as costas dos laterais do Sport. Já o rubro-negro tentava usar a velocidade para jogar nos contra-ataques. E logo aos 4 minutos, com muito oportunismo, Ciro aproveitou cochilo da zaga adversária para marcar.A reação veio rápido: nove minutos depois o time da casa empatou, gol marcado por Élton.Com tudo igual no placar,o Náutico passou a dominar a partida. Geílson e Bruno Veiga, jogando como autênticos pontas, criavam as melhores chances.

O segundo tempo começou com muita confusão. Walter, zagueiro do Náutico, chegou a discutir com os reservas do Sport. E em nove minutos, o zagueiro rubro-negro Da Silva tomou dois cartões amarelos e foi expulso.

Com um jogador a mais, o time alvirrubro começou a pressionar. Magrão, goleiro do Sport, passava a se tornar o nome do jogo salvando os leoninos em várias oportunidades. Buscando a vitória, o técnico do Náutico, Alexandre Gallo, colocou em campo os atacantes Evando e Thiaguinho, mas não obteve muito resultado.

A entrada do volante Daniel Paulista diminuiu a pressão sofrida pelos visitantes. Mesmo em desvantagem no número de jogadores, o Sport não abria mão dos contra-ataques e a partida passou a ficar mais equilibrada.

No final do jogo, o time da Ilha do Retiro já estava satisfeito com o empate fora de casa, já o timbu, tentava atacar um adversário que tinha um goleiro em tarde inspiradíssima.

O empate foi o resultado final do clássico, porém não foi bom para nenhum dos times. O Náutico por jogar em casa, e o Sport por continuar na parte de baixo da tabela.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O Santos é o novo campeão!


E ontem no Barradão, mesmo após a derrota por 2x1 frente à equipe do Vitória,o Santos se sagrou campeão da Copa do Brasil pela primeira vez.A equipe santista havia vencido a primeira partida por 2x0.

Na finalíssima os garotos se comportaram como gente grande.O time paulista não se resumiu apenas a se defender para assegurar a vantagem.Neymar e Ganso não foram os destaques do time neste jogo,na verdade quem brilhou mesmo foi o sistema defensivo e a postura da equipe como um todo.

No início do jogo o Vitória conseguiu pressionar muito,mas sem resultado.O time baiano perdeu muitas chances de gol,coisa que em uma final jamais pode acontecer.Conforme foi passando o tempo os alvi-negros foram entrando no jogo e diminuindo a empolgação do torcedor baiano que deu um verdadeiro show nas arquibancadas.

O gol de Edu Dracena foi fundamental para o título santista.O jogo caminhava para um segundo tempo muito nervoso,e apenas um golzinho do Vitória já colocaria o título santista em cheque,até que o zagueiro,em cruzamento perfeito de Neymar,marcou o primeiro gol dos visitantes.A equipe baiana até virou o jogo e saiu com muita honra do Barradão,mas o torneiro ficou na mão de Robinho e cia.

Merecidamente campeão,o Santos foi a equipe que mostrou o melhor futebol do campeonato.Com um jogo irreverente,muitos gols e craques desfilando em campo, esses garotos entram para a história do clube e da Copa do Brasil.

As premiações individuais de artilheiro e melhor jogador,para Neymar e Ganso respectivamente,foram uma maneira de homenagear essas duas jóias que mostraram muito talento.

O Vitória não sai por baixo.A equipe baiana demonstrou um futebol muito bem jogado e uma raça impressionante.Buscou o resultado até o último minuto,embora a cada segundo que se passasse o timeia ficando com menos chances.Para mim,inclusive,o melhor jogador da partida de ontem se chama Elkeson,meia de 22 anos dos leoninos.

Parabéns Santos,vitória justa e merecida.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tá chegando a hora!


Finalmente chegou o dia mais esperado pelos torcedores de Santos e Vitória.Hoje é dia de final da Copa do Brasil.Os dois finalistas buscam seu primeiro título na competição.

A partida do Barradão é cercada de muita expectativa.Os torcedores baianos confiam numa vitória por 2x0 para pelo menos levarem o jogo para os pênaltis.Já os santistas apostam que os meninos da Vila não vão tremer diante de um caldeirão lotado.

O time do Vitória fez um treino secreto onde escondeu a sua escalação para o jogo.Júnior e Schwenk brigam por um lugar no ataque,mas quem descartaria a hipótese dos dois jogarem juntos?Numa final tudo pode acontecer.Com bem menos enigmas, o time do Santos que entrará em campo hoje deve ser aquele que todos nós já conhecemos.

Nas arquibancadas deveremos ter um belo espetáculo.A torcida rubro-negra promete fazer o "Barradão em chamas".Teremos hoje no estádio mais de 10 mil sinalizadores.

Esperamos que seja um grande jogo e cheio de emoção.Quem gosta de futebol não deixará de acompanhar mais essa final.Boa sorte para as duas equipes,e que vença o time escolhido pelos deuses do futebol.

"Futebol é um esporte ilógico e imprevisível,por isso ele é apaixonante e polêmico"

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Chivas na final!


Eu posso afirmar com muita certeza que o primeiro tempo que La "U" e Chivas fizeram com certeza foi um dos melhores do ano de 2010 no futebol sul-americano.A primeira etapa da partida foi bastante dinâmica,e o jogo acabou ficando muito aberto.O Chivas jogando fora de casa precisava do resultado,e o time chileno empurrado por sua torcida também agredia o adversário.

Logo no início os mexicanos foram mostrando seu poder ofensivo.O goleiro Miguel Pinto (La "U") foi obrigado a fazer duas defesas milagrosas e até então vinha se transformando no homem do jogo.Mas o arqueiro chileno passou de herói para vilão quando tomou um verdadeiro frango.

O Chivas explorava muito bem o lado direito da defesa chilena.Todas as enfiadas de bola chegavam aos pés de Bautista e Omar Bravo,que diga-se de passagem fizeram um bom primeiro tempo.Já a equipe da casa, encontrava muitas dificuldades de marcação em seu meio de campo,e seu setor de criação não estava inspirado.Suas principais jogadas eram cruzamentos que percorriam todo o interior da área se oferecendo para os atacantes,que não aproveitaram.

Depois de tomar o gol, e empurrada por um caldeirão entusiasmadíssimo,a equipe da La "U" melhorou e conseguiu deixar o jogo mais animado.Em duas oportunidades a bola só parou no travessão.No finalzinho do primeiro tempo,Montillo em grande jogada individual quase empatou a partida.E o jogo foi para o intervalo com o placar de 1x0 à favor do Chivas.

A curiosidade do primeiro tempo fica por conta do atacante Bautista da equipe mexicana,que mostrou que entende de moda (ou não) ao entrar em campo apenas com uma luva,e não com o par.

O segundo tempo não começou no mesmo ritmo do primeiro,mas isso não quer dizer que foi ruim.A equipe mexicana iniciou dominando o jogo e não deixando o time chileno atacar.Logo nos primeiros minutos o Chivas fez seu segundo gol.A partir disso,a La "U" até teve mais posse de bola,porém,nada produtivo.O time da casa passou a dominar o jogo,mas faltava objetividade.Apenas Montillo chamava a responsabilidade,e sozinho não conseguia fazer muita coisa.Os visitantes aproveitavam os espaços cedidos pelo adversário e criavam algumas chances de gol,que não se concretizavam por falta de capricho na hora de decidir.

Garra e raça não faltaram aos chilenos.Sua torcida cantou muito até o final do jogo,dando um exemplo de apoio incondicional.O jogo em si continuou na mesma batida,uma pressão desordenada e improdutiva da La "U",e um Chivas que apenas administrava a vitória com muita tranquilidade.

Se alguém ainda quer saber,Bautista jogou todo o segundo tempo apenas com a luva da mão direita.

Com a classificação do Chivas,o vencedor de São Paulo e Internacional já estará classificado para o Mundial.Com certeza o brasileiro que passar terá muitas dificuldades para conquistar o título diante dos mexicanos.