Birra. Gritaria. Esperneio. Tudo isso faz parte das atitudes de crianças quando perdem no futebol, quando ninguém quer brincar com elas ou quando simplesmente, depois de velhos, querem continuar sendo pequenos. REVOLTA!
Choro. Gritaria. Alarde. Tudo isso completa as ações de uma criança, aquela do primeiro parágrafo. Sim, existe uma ligação com as minhas primeiras palavras. Mas vamos falar da relação de uma criança resmungona e um adulto prepotente.
O motivo da 'revolta sensata' - sim, sensata - das crianças é quase sempre descartável, sem importância. Mas vai mexer com o brinquedo preferido dela, que na maioria das vezes não é o mais caro, e em todas as vezes é sempre aquele velho, surrado, caindo aos pedaços, que ninguém dá valor. Aí o bicho pega.
Mexeram com o brinquedinho do Náutico. E quem mexeu não foi uma criança, e sim um adulto. Mas por quais motivos um adulto bem resolvido, que já tem tudo o que quer, iria querer aquele brinquedinho da criança mimada? Inveja? Não, esse brinquedinho não mudará em nada a vida do adulto. A resposta, para as crianças entenderem, é BIRRA.
O adulto viu e pensou: "Por que será que esse menino (a) ama tanto essa coisa tão sem importância. Que ridículo!" e concluiu: "Vou ter um igual só para acabar com a felicidade".
Leia as três primeiras palavras do primeiro e do segundo parágrafo. Essa foi a reação da criança quando soube da decisão do adulto em relação ao seu brinquedinho.
Mentira. Fingimento. Armação. Exatamente nessa ordem. São as primeiras armas de uma criança para se defender. E também exatamente nessa ordem, essas táticas são usadas nas vésperas de um jogo que pode marcar a história do futebol pernambucano. Sem necessidade.
Este texto não afirma que o Náutico é mentiroso, que o Sport é o certinho, ou vice-versa. A m#$%! está feita, e é das grandes. Alguém pagará por isso.
Mas só me digam UMA coisa: Esse brinquedinho velho, surrado e sem importância vale toda essa confusão?
A começar por mim: NÃO!
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