segunda-feira, 2 de maio de 2011

A queda de Roberto Fernandes


Eu sinceramente tento entender por quais motivos um clube contrata um técnico que já passou por esse mesmo clube e já foi demitido por 'não servir mais'.

Ora, se não serve mais hoje, porque serve um ano depois?

Enfim, o Náutico acabou de demitir Roberto Fernandes, e depois de cumprir minhas obrigações com o site onde eu trabalho (www.arenanordes.com), venho aqui escrever sobre mais esse episódio de desespero alvirrubro.

Eu não sei, por um lado não concordo com a demissão. No geral, o trabalho foi bem feito. Líder absoluto da primeira fase, seis clássicos disputados e apenas um perdido. Time jogando em cima
dos adversários, não faltou ousadia.

Mas aí vem o 'pesinho' que foi colocado do outro lado da balança: a decisão. Em jogos importantes Roberto fracassou. E feio!

Contra o Vasco pensou que o time carioca era o arrumadinho de Camaragibe, colocou três atacantes, enfraqueceu o meio e perdeu o jogo categoricamente.

Agora vem o pior, a 'cereja do bolo', a 'pimenta do acarajé': o clássico, o hexa, o Sport.

Roberto Fernandes foi contratado para dirigir o Náutico em um ano atípico. O objetivo era evitar o hexa do Sport e depois ser campeão, não necessariamente nessa ordem. Aliás, alguém sabe qual é a ordem certa?

Roberto Fernandes pagou pela rivalidade. Enquanto o Sport for rival do Náutico, quando as duas
equipes se enfrentarem, a chance do treinador atual ser demitido após uma derrota é grande. Não se sabe por que motivos mas, assim como já disseram Kuki, Somália e o ex-goleiro Eduardo, quando o Náutico joga contra o Sport o ambiente nos Aflitos muda, fica tenso, ou como já diria o grande compositor e técnico Ney Franco, fica 'na beira do caos'.

Os erros de Roberto começaram no jogo de ida, com a escalação contendo três volantes (Éverton, Derley e Elicarlos). Com Eduardo Ramos sobrecarregado e mal no jogo, o técnico teve que corrigir o erro ainda no primeiro tempo.

No jogo de volta, ontem, nos Aflitos, mais erros. Por que Rodrigo Heffner, até então um dos melhor jogadores na temporada, foi sacado? E no segundo tempo, porque tirar Aírton para colocar um atacante, fazendo com que o time jogasse toda a segunda etapa com dois volantes nas laterais?

Roberto fez um bom trabalho mas errou quando não podia errar. Vasco e Sport, como já diria o ditado popular, não 'alisaram'.

Mas novamente eu encerro um texto com uma pergunta: E agora, quem será o treinador do Náutico?

Ouvi falar em Geninho...


...fim de texto.

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